terça-feira, 31 de julho de 2012

Rebelião Fundação casa São Bernardo

31/07/2012 - FUNDAÇÃO CASA
INTERNOS DA FUNDAÇÃO CASA FAZEM REBELIÃO EM S. BERNARDO
Por: Renan Fonseca  (pauta@abcdmaior.com.br)

Fundação Casa tem rebelião; ninguém ficou ferido. Foto: Luciano Vicioni
Fundação Casa tem rebelião; ninguém ficou ferido. Foto: Luciano Vicioni
Funcionários da instituição não foram agredidos; rebelião envolveu 120 internos

Os mais de 120 internos da Fundação Casa de São Bernardo se rebelaram na noite desta segunda-feira (30/07) e depredaram parte da unidade. O motim começou por volta das 21h30 e durou até às 2h de terça-feira (31/07). Esta foi a segunda rebelião este mês na unidade de detenção do Estado. No dia 23, na semana passada, os internos da unidade de Praia Grande, que só este mês registrou outras três rebeliões, voltaram a se rebelar a unidade e dezoito internos conseguiram fugir.


Na unidade de São Bernardo, na Estrada da Servidão, região do bairro Demarchi, ninguém ficou ferido com a confusão. As informações são do Cintraemfa (Sindicato dos Trabalhadores em Entidades de Assistência e Educação à Criança ao Adolescente e à Família do Estado de São Paulo).


Segundo o presidente do sindicato, Julio Alves, a situação nas detenções da Fundação Casa está se agravando nos últimos quatro meses. "Nossa preocupação é com os funcionários, pois a frequência de rebeliões está se aproximando da realidade vivida entre 2005 e 2006", comentou o presidente, mencionando período em que funcionários foram gravemente feridos durante rebeliões.


Em São Bernardo, a unidade da Fundação Casa, inaugurada em maio do ano passado com duas alas,  detém mais de 120 internos, sendo que a capacidade é de 54 menores em cada ala.
Paralisação  - Alves informou sobre a possibilidade de os funcionários da Fundação Casa paralisarem os trabalhos. O funcionalismo é contra cronograma de plantões estudado pela Fundação. "Já notificamos a entidade e também o Ministério Público. A paralisação deve acontecer primeiramente na unidade da Vila Maria e depois se ampliar para outras unidades", garantiu Alves.
Sindicância
A assessoria de Imprensa da Fundação Casa informou por meio de nota  que o "movimento de indisciplina foi controlado pelos próprios funcionários da instituição".
Além disso, a instituição informou que "nenhum servidor ficou ferido e dois adolescentes foram encaminhados para atendimento médico com ferimentos leves. Não houve grandes danos patrimoniais e os adolescentes não apresentaram reivindicação."
"A Corregedoria da Fundação esteve no local e instaurou sindicância para apurar os fatos. Os jovens envolvidos passarão pela Comissão de Avaliação Disciplinar (CAD) e o Judiciário receberá informações sobre o ocorrido para tomar suas próprias providências em relação aos jovens. "

SP: Santo André terá Fundação Casa só em 2013

Os prédios estão sendo erguidos na Vila Palmares e terão capacidade para 112 jovens

Paralisadas desde maio devido ao rompimento de contrato com a construtora, as obras das duas unidades de internação para jovens infratores de Santo André deverão ser retomadas ainda este ano, mas serão finalizadas só em 2013.

Segundo a Fundação Casa, a licitação para contratação de outra empresa deverá ocorrer no início de setembro. Ainda assim, serão necessários mais 120 dias para concluir os trabalhos.

Promessa antiga, os prédios estão sendo erguidos na Vila Palmares e terão capacidade para 112 jovens.

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Votação em presídios de SP cai 44% enquanto na fundação casa foi registrado um aumento

a segunda eleição com votação em presídios, o número de presos em São Paulo cadastrados para participar do pleito será 44% menor do que o registrado em 2010.

Segundo a Justiça Eleitoral paulista, foram 1.068 eleitores (1,5%), em um total de 69,8 mil presos provisórios.
No pleito anterior, foram 1.904 eleitores (3,6%) para 52,8 mil presos.
O direito ao voto de presos provisórios --em caráter preventivo ou com direito a recursos-- foi garantido pela Constituição de 1988. No entanto, foi regulamentado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) apenas em 2010.
Na época, a medida provocou preocupação em juízes, promotores e membros do governo. Eles diziam temer pela segurança de mesários e servidores, além da possibilidade da interferência de facções criminosas.
Porém, não foram registrados problemas, nem voto em massa a candidatos possivelmente ligados a criminosos.

CComo em 2010, as seções eleitorais somente serão instaladas em unidades prisionais classificadas como de baixo ou médio risco.


O TRE (Tribunal Regional Eleitoral) de São Paulo também estabeleceu um número mínimo de 20 eleitores para que a votação seja realizada.


Com isso, dos 153 estabelecimentos penais do Estado, apenas 18 receberão urnas.


A Defensoria Pública de São Paulo critica a restrições impostas pelo governo e questiona os critérios estabelecidos de segurança.


"É muito complicado o Estado alegar falta de segurança quando ele é o responsável", afirma o defensor Patrick Cacicedo. Ele afirma que, em diversos presídios, funcionários disseram aos
presos que não poderiam receber visita no dia do pleito se votassem. Procurada, a secretaria não se pronunciou.


Se nos presídios houve diminuição, na Fundação Casa, em que menores cumprem medidas socioeducativas, foi registrado aumento. Enquanto em 2010 foram 2.648 votantes, neste ano serão 3.877 distribuídos em 69 centros de internação. De acordo com a diretora-técnica da fundação, Maria Eli Bruno, os adolescentes são incentivados a tirar o título de eleitor.


Adolescente tenta esfaquear a mãe e acerta o irmão em Osasco

Um adolescente de 15 anos tentou esfaquear a mãe e acabou atingindo o irmão mais velho, de 20 anos, na manhã deste domingo, em Osasco (SP). Segundo a polícia, a vítima sofreu cortes no braço e tórax, mas não corre risco de morte.
O agressor foi apreendido em flagrante por tentativa de homicídio e encaminhado para a 10ª Delegacia de Polícia. Ele irá responder por ato infracionário e deverá ser transferido para a Fundação Casa devido à gravidade do delito.
De acordo com o tenente Leonardo Henrique Simões Matos, do 42º Batalhão da Polícia Militar, a mãe contou em depoimento que o jovem é usuário de entorpecentes. No momento da agressão, estava transtornado, tentando atingi-la com uma faca de churrasco. O irmão mais velho tentou defendê-la e acabou atingido com dois golpes de faca.
"Fomos chamados para atender a uma briga de família. Quando chegamos ao local, ele já havia cometido a agressão e tentou fugir, mas os policiais fizeram um cerco na área e conseguiram capturá-lo", contou Simões. A vítima foi levada para o Hospital Osmar Mesquita e passa bem.






http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI6030488-EI5030,00-Adolescente+tenta+esfaquear+a+mae+e+acerta+o+irmao+em+Osasco.html

sábado, 28 de julho de 2012

Campanha Pais entreguem seus filho para a Policia continua

Mãe entrega filho para a polícia em Morro Agudo



Adolescente de 16 anos chegou com drogas em casa


Um adolescente de 16 anos foi entregue para a PM (Polícia Militar) pela própria mãe na noite desta terça-feira (24) em Morro Agudo.

Segundo a polícia, ele chegou em casa carregando 22 porções de maconha. A mãe teria o segurado e chamado a PM. No quarto do adolescente, foram encontrados mais 55 gramas da droga.

De acordo com a PM, ele teria confessado que vendia as porções por R$ 5. Ele foi detido e encaminhado para a Fundação Casa de Franca.



Outro caso

Uma adolescente de 15 anos foi apreendida por tráfico de drogas no início da tarde desta terça-feira (24) em Miguelópolis. De acordo com a polícia, já havia um mandado de busca e apreensão contra ela.

A adolescente foi detida em casa. Mais tarde, a mãe levou uma blusa de frio para ela na delegacia. Ao revistarem a blusa, policiais encontraram 11 cápsulas de cocaína em um dos bolsos.

A mãe disse que não sabia da existência da droga na blusa. A filha dela também foi encaminhada para a Fundação Casa de Franca. 








extrido do site:http://www.jornalacidade.com.br/editorias/cidades/2012/07/25/mae-entrega-filho-para-a-policia-em-morro-agudo.html


funça news: -Pais não apoiem seus filhos no erro, se ele está traficando ou roubando, entreguem eles para a policia !!

Presidente da Fundação Casa admite situação crítica em Praia Grande

A situação das duas unidades da Fundação Casa em Praia Grande deverá ser acompanhada pela presidente da instituição, Berenice Giannella, nas duas próximas semanas. Os dois centros tiveram reforçado o número de agentes de segurança e já estão recebendo reformas devido às últimas rebeliões. O Casa I está com 16 menores que aguardam julgamento e o II, com 56 internos.

Berenice se reuniu na última sexta-feira com o promotor da Vara da Infância e Juventude, Carlos Cabral Cabrera, no Fórum de Praia Grande. Após o encontro, a presidente da instituição concedeu entrevista coletiva e falou sobre os problemas nas unidades, que já foram palco de cinco rebeliões desde o início do ano – das quais quatro somente este mês.

A reforma, iniciada quinta-feira, inclui troca de piso, substituição de chuveiros e bacias, reposição de cadeiras, vidros, esquadrias e encanamentos. “Iniciamos uma reforma naquilo que foi depredado durante esses movimentos que tivemos nas últimas semanas”, afirmou a presidente da instituição. “Estamos também com uma equipe reforçada na área de segurança, com funcionários que vieram de outras unidades. Vamos ficar com essas equipes por alguns dias, até que tenhamos uma normalização da situação”.

Segundo Berenice, a população das duas unidades deverá ser mantida. “Vamos ficar no Casa I com uma população reduzida de adolescentes de internação provisória, até conseguir concluir essas reformas. E com internos no Casa II”.

Uma nova reunião deverá ser feita com o representante do Ministério Público dentro de dez dias. “Voltaremos a ter reuniões com o promotor para analisar a situação, como está a rotina da unidade, como está indo a reforma, e reavaliar a situação”.

Créditos: Davi Ribeiro



Auxílio

A fim de evitar o contato dos menores com a comunidade do bairro – acusada de jogar drogas dentro das duas unidades –, a presidente da Fundação Casa afirmou contar com a participação de outros órgãos do Município.

“Esperamos que haja da parte das autoridades do Município e do Conselho Tutelar uma atuação também nessa comunidade”, declarou Berenice. “Várias dessas pessoas que jogam drogas para dentro da unidade
e conversam (com os internos) são crianças e adolescentes que deveriam também estar sendo acompanhados pelo Conselho Tutelar”.

No que cabe à instituição, a presidente da fundação garantiu que será mantida a disciplina dentro da unidade. “Com o trabalho pedagógico e psicossocial com os adolescentes, retomando a rotina da unidade. Esperamos que, com isso, acalmando também um pouco a unidade, a comunidade reconheça e parem de jogar drogas e de ter essa comunicação externa”.

Berenice destacou o papel da Corregedoria da Fundação ao ser questionada sobre denúncias de que funcionários dos centros estariam facilitando a entrada de drogas. “A quantidade de droga que se jogava da comunidade para lá era muito grande. Então, é difícil falar em facilitação de funcionários. Mas a Corregedoria está averiguando todas as situações. Todas as drogas que foram apreendidas foram levadas para a polícia e feitos boletins de ocorrência”.






extraido do link:
http://www.atribuna.com.br/noticias.asp?idnoticia=159015&idDepartamento=5&idCategoria=0

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Menor relata uso de drogas levadas pelos próprios funcionários

João (nome fictício) estava no grupo de 18 adolescentes que fugiu da unidade II da Fundação Casa, em Praia Grande, na última segunda-feira. O menor, que tem 16 anos, deveria ficar no centro por tempo indeterminado. Mas garante que não pretende se entregar.

Leia também:> Exame prova que jovens baleados por PMs não atiraram> Bandidos atacam ônibus na Grande São Paulo

Em menos de sete meses, as unidades da Fundação Casa na Baixada Santista registraram nove rebeliões de internos – cinco em Praia Grande, duas em Itanhaém, uma em Mongaguá e outra em São Vicente. Em três dessas ocorrências, pelo menos 13 agentes ficaram feridos, 11 foram feitos reféns e 40 adolescentes conseguiram fugir.

A última confusão envolvendo os adolescentes que cumprem medidas socioeducativas foi na última segunda-feira, em Praia Grande, quatro dias depois de uma rebelião em que quatro internos fugiram. Este foi o quarto tumulto registrado na Cidade somente este mês.

A gravidade da situação levou um agente da unidade de Mongaguá e um ex-servidor que atuava em uma das unidades da região a procurarem A Tribuna para denunciar (sob a garantia de anonimato) o que, segundo eles, todos sabem, mas a maioria não tem coragem de contar, por medo.

As denúncias dão conta da quantidade insuficiente de empregados, quebra de regras, indisciplina, abusos sexuais entre os menores e visita íntima sem a devida autorização legal. Diante da situação verificada nas duas unidades da Fundação Casa em Praia Grande, o Ministério Público do Estado pediu a interdição dos equipamentos. 
Créditos: Davi Ribeiro
Em menos de sete meses, as unidades da Fundação Casa na região registraram nove rebeliões – cinco em PG
Novos relatos
Na edição desta quinta-feira de A Tribuna, um novo capítulo nessas denúncias, com a entrevista do menor infrator. Além disso, moradores de residências que ficam no entorno das duas unidades da Fundação Casa, no Bairro Esmeralda, são testemunhas do excesso de liberdade que os internos têm. Segundo eles, à noite, os menores ficam conversando, à distância, com outros adolescentes, que aproveitam para jogar drogas para dentro dos centros, sobre o muro. 

Leia a entrevista com o menor infrator

Quanto tempo você ficou no centro?
Três meses.

Como está a situação?
Quando a Ong estava lá, era tudo sossegado. Aí, entrou o Estado. Agora os meninos tão apanhando lá dentro. Eu já tava ficando de tranca, nós dormindo no chão, sem cobertor, sem colchão, sem atividade nenhuma; tinha dia que nem comer nós comíamos.

Mas vocês estão apanhando de quem lá dentro?Do Grupo de Intervenção. Os funcionários que tão lá não encostam em nós, mas eles ficam com medo e chamam o Grupo de Intervenção, que chega e sai quebrando todo mundo.

Por que vocês estão dormindo no chão?Eles tão querendo fazer nós pagar veneno, tão querendo castigar por causa das coisas que vêm ocorrendo. Tão querendo cortar as visitas.

E está entrando droga lá?
Tá entrando demais.

O que entra de droga?
Maconha, cocaína, cigarro.

Como entra a droga?
É funcionário que leva.

Quantos funcionários?
Uns dois ou três. 

Os menores usam droga na frente de todo mundo?
Na frente de todo mundo. É como se fosse liberado.

E o diretor vê isso?Eu não sei dizer, não.

É verdade que uma vez entrou lanche do Mc Donald’s para os internos?
Entrou lanche, sim. Eu estava tomando coca lá dentro.

Por que estão ocorrendo essas rebeliões?
Porque a Ong saiu e nós não estamos tendo as coisas que tínhamos. A gente fica trancado, sem nada para fazer.

E quando a Ong estava lá, entrava droga também?
Entrava. Mas nós fazia (sic) tudo no escondido, para não deixar a Ong saber e atrasar nossos benefícios.

É verdade que tem um diretor de unidade que anda sem camisa no meio dos internos?
Ele não anda sem camiseta, usa os nossos cortes de cabelo, é como se fosse da rua. Um monte de nós anda com a mão pra trás. A bem dizer, ele estava na mão dos menores depois que a Ong saiu.

A Fundação Casa em Praia Grande está nas mãos dos menores?
Tá. Ali, tá, senhora. O Estado quis entrar e fazer do jeito dele. Mas eles viram que bateram a cabeça no muro.

Está faltando empregado?É muito menor para pouco funcionário.

Rebelião fundação casa Rio Claro

Um grupo de internos da Fundação Casa Escola (a antiga Febem) de Rio Claro se rebelou na manhã de quinta-feira (26) e precisou ser contido pelos funcionários da unidade. Entretanto, durante a confusão, dois agentes de apoio socioeducativo ficaram feridos. As vítimas foram atingidas por socos e um rapaz já teria sido identificado como o principal causador do contratempo. Luiz Jardim, diretor da União de Amigos do Menor (UDAM), que é a responsável pela gestão compartilhada da Fundação Casa, frisa que na verdade tudo começou quando um dos internos não aceitou ser revistado antes do começo da realização de uma das várias atividades feitas no local. A partir daí ele convenceu os demais companheiros a investir contra funcionários. Pelo menos seis adolescentes teriam agredido os agentes a socos. A situação, de acordo com Luiz Jardim, foi rapidamente controlada com a ajuda de outros funcionários, e a Polícia Militar só esteve no local para registrar a ocorrência. A assessoria de imprensa da Fundação Casa esclarece que a polícia só entra nas unidades mediante uma autorização especial.

Destino de Fundação Casa será definido amanhã

Reunião entre o MP e os representantes da entidade define se unidades de Praia Grande serão interditadas

De acordo com o promotor da Vara da Infância e Juventude de Praia Grande, Carlos Cabral Cabrera, uma reunião amanhã entre o MP (Ministério Público) e a presidente da Fundação Casa, Berenice Giannella e o vice-presidente Cláudio Piteri, vai definir os rumos das unidades I e II da Praia Grande, que somente neste mês registrou quatro rebeliões com a fuga de 40 internos; 30 ainda estão foragidos.

Será definido, por exemplo, se os locais passarão por interdição parcial ou total, procedimento recomendado pelo MP em inquérito civil instaurado no dia 17 de julho.

Segundo o promotor, desde a inauguração da Fundação Casa, no ano passado, visitas bimestrais são feitas. Desde então alguns problemas vêm sendo detectados. “O principal deles é de ordem arquitetônica, já que os meninos têm acesso visual e conseguem manter contato verbal com a população. Houve casos de pessoas jogarem entorpecentes aos meninos”, afirma o promotor.

O promotor afirma ainda que a Fundação já havia feito licitação para a realização de obras, como aumento do muro e colocação de uma manta lateral que impede contato visual.

Com as sucessivas rebeliões a situação piorou e o MP recomendou uma interdição.

Além das drogas, houve um ato infracional por parte de um jovem que tentou abusar sexualmente de outro, segundo o promotor. Em algumas situações, seja por falta ou afastamento, não há profissionais suficientes para atender a demanda no local.

Sobre as rebeliões recentes, o promotor ainda aguarda pelos relatórios.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

unidade da Praia grande pode pode ter os dois prédios interditados

Diante da situação verificada nas duas unidades da Fundação Casa em Praia Grande, o Ministério Público do Estado pediu a interdição dos equipamentos. A medida, que ainda não tem data para ser adotada, deverá ser suspensa somente depois que os dois prédios passarem por reforma, que inclui o aumento da altura dos muros e o completo isolamento dos internos, impedindo o contato com o ambiente externo, como ocorre atualmente.


O promotor da Vara da Infância e Juventude de Praia Grande, Carlos Cabral Cabrera, esteve reunido com o vice-presidente da Fundação Casa, Claudio Piteri, segunda-feira, para falar sobre isso. Além das obras, o Ministério Público quer que a instituição regularize a quantidade de agentes que trabalham nos plantões. Eles estão ficando descobertos devido ao excesso de licenças médicas.

“Tenho um inquérito civil. Solicitei, administrativamente à Fundação Casa, que faça uma interdição provisória. Até que resolvamos essas questões referentes às obras necessárias para adequação da unidade, bem como seja regularizada a situação do pessoal contratado.”

O pedido foi feito após a primeira rebelião, dia 7 deste mês, quando fugiram da unidade 18 internos.

“Tive uma reunião com o vice-presidente da Fundação Casa, antes dessa última rebelião (até o fechamento desta edição, tinha sido segunda-feira). Foram confirmadas todas essas obras solicitadas e ele levaria à doutora Berenice (Maria Giannella, presidente da instituição) essa solicitação da promotoria. E espero que até o final desta semana, o mais tardar semana que vem, tenhamos uma resposta com relação à interdição”.

Antes da rebelião de segunda-feira, a proposta do Ministério Público era que fosse paralisada a entrada de novos adolescentes, até a regularização do caso. “Seria natural a diminuição dos adolescentes internados, porque existe uma rotatividade”, pondera o promotor.

Após a rebelião de segunda-feira, Cabral ainda não sabe como será feita essa interdição. “Tivemos vários danos lá. Talvez seja necessária a remoção de alguns adolescentes. Mas isso não posso afirmar”.

Denúncias

O responsável pela Vara da Infância e Juventude de Praia Grande garantiu que está acompanhando a situação nas duas unidades.  “Tenho alguns procedimentos instaurados por situações anteriores e inquérito civil instaurado em razão dessas últimas rebeliões”, explica Cabral. “E não confirmo esses termos (denúncias). É claro que não posso afirmar que não existiu. Não convivo lá dentro.”

Com relação à entrada de entorpecentes, o promotor confirma a ocorrência. “Estamos com problema de lançamento de drogas pelo entorno. Isso é fato, não é mentira. Pessoas do lado externo jogam sobre o muro substâncias entorpecentes. Temos apreendido muitas drogas, isso não é de agora”.

Segundo Cabral, esse problema deverá ser solucionado com a reforma das unidades.  “Não iniciou a obra ainda, mas já foi aprovada. E terminou, inclusive, a licitação para o envelopamento do prédio. É um procedimento que fizeram em algumas unidades de São Paulo, que evita o contato do público externo com o interno”, explica o promotor. “Também será feito o levantamento dos muros para resolver essa situação.”

Ele garante não ter recebido qualquer denúncia formal da facilitação de entrada de drogas nas duas unidades, seja pela portaria ou pelos próprios empregados.

“Estamos com problema sério com funcionários lá na Fundação”, relata o promotor. “Excesso de pedidos de licenças médicas. As últimas rebeliões aconteceram justamente nesses momentos de maior vulnerabilidade.”

Cabral dá um exemplo: “Tem dez trabalhadores escalados hoje, mas, na hora do plantão, aparecem somente dois. A Fundação Casa tem encaminhado pessoal de outras unidades para completar o plantão, mas isso não é imediato. Às vezes atrasa algumas horas. E essa situação tem acontecido.”

Com relação a denúncia de abusos sexuais, o promotor garante não ter recebido nenhuma. “Tenho denúncias de tortura, datadas de novembro, dezembro e janeiro, com a antiga direção”, pontua Cabral. “Tenho uma situação envolvendo adolescente do mesmo dormitório. Um deles alega ter sido abusado. Mas isso está sendo apurado”, completa o promotor público.

Ele não confirma a ocorrência de visita íntima nas duas unidades sem a devida autorização legal. “A lei permite a visita íntima para adolescente casado ou que vive união estável. Não tenho conhecimento de nenhum adolescente nessas condições.”



27/07/2012

Após rebeliões, Fundação Casa de Praia Grande passará por reformas

A interdição das duas unidades da Fundação Casa de Praia Grande, no litoral de São Paulo, foi descartada após uma reunião realizada nesta sexta-feira (27). O promotor da infância e juventude e a presidente da instituição entraram em acordo após os incidentes recentes envolvendo os internos na cidade.
Ficou decidido que, até que os problemas sejam resolvidos, a quantidade de adolescentes internados será reduzida. “Nós iniciamos ontem uma reforma nas duas unidades. Vamos ficar com população reduzida na casa I até a conclusão da reforma. Os adolescentes com internação provisória vão ficar na casa I e os internos na casa II. Daqui a 10 dias vamos ter reuniões com o promotor para analisar a situação e a rotina da unidade”, explica Berenice Maria Giannella, presidente da Fundação Casa.
A capacidade total das duas unidades é de 112 jovens, e não estavam lotadas quando aconteceram as fugas e rebeliões. Os que restaram foram divididos entre as duas casas. Na unidade I estão 16 jovens que aguardam decisão da Justiça. Todos os que cumprem medida socioeducativa, 56 no total, foram remanejados para a casa II. Ficou acertado que a internação de novos menores só acontecerá se houver a saída de algum que já está no local.
As duas unidades da Fundação Casa em Praia Grande foram construídas há menos de um ano no meio do bairro Esmeralda. Os quartos dos internos ficam muito próximos às ruas e moradias. O fácil contato com a comunidade estaria atrapalhando a disciplina dos adolescentes. ”Está entrando droga na unidade arremessada pelo lado de fora. Diagnosticamos que houve uma perda de autoridade dos funcionários. Pode não ser o local ideal, mas é raro a fundação receber um terreno num local ideal. Ninguém quer a Fundação ao lado da sua casa. Normalmente nossas unidades são fora da cidade, são em locais de difícil acesso”, diz Berenice.

Os muros da instituição passarão por mudanças. Os atuais três metros de altura e outros três de alambrado vão ser substituídos por seis metros de muro. Isso deve dificultar a visualização do lado de fora, tornando mais difícil a entrada de drogas. A licitação para a obra já foi aberta e deve demorar de 5 a 6 meses para o novo muro ficar pronto.
O promotor da infância e juventude, Carlos Cabral Cabrera, explica as intervenções. “A comunidade não é uma favela. E uma comunidade com muitos imóveis estabelecidos, com problemas de criminalidade, como outros locais da cidade. A fundação traz algumas reclamações quanto à necessidade de intervenções no entorno. Não é uma intervenção de repressão, mas de acolhimento. A promotoria pretende provocar a promoção social para que dê uma atenção especial para essa comunidade, principalmente aquelas pessoas que apresentem situação de vulnerabilidade do entorno”.


terça-feira, 24 de julho de 2012

Mais de 30 internos da Fundação Casa continuam foragidos

Veja o video e depois leia a reportagem

  


A Polícia Militar realizou uma operação de busca nesta terça-feira para tentar localizar os  menores infratores que fugiram da unidade II da Fundação Casa de Praia Grande, no Jardim Esmeralda, na noite desta segunda-feira. No entanto, dos dezoito fugitivos, apenas sete foram recapturados. Este já é o quarto caso de rebelião nas unidades da cidade neste mês. Ao todo, 31 adolescentes estão foragidos.
A assessoria de imprensa informou à Reportagem que a segurança deve ser aumentada no local. A administração da Fundação discute a possiblidade de aumentar os muros da unidade.
Em nota, a  Fundação Casa afirma que  a Corregedoria Geral instaurou uma sindicância para apurar o motivo da fuga de 18 adolescentes. "A situação foi controlada às 23h40 pelos próprios funcionários da Fundação. Os jovens quebraram paredes, estouraram cadeados e pularam o muro do centro socioeducativo.".
Além dessa outras sindicâncias estão em andamento. O prazo para que se tenha uma resposta sobre os motivos das rebeliões é de 90 dias para cada situação.


As duas unidades da Fundação Casa em Praia Grande (na comunidade do bairro Esmeralda) foram inauguradas em 30 de agosto de 2011. Cada uma tem capacidade para 56 adolescentes: 40 para internação e 16 na internação provisória.


Outras ocorrências


No último dia 20, quatro adolescentes fugiram da Unidade 1 da Fundação Casa de Praia Grande. Após quebrarem uma parede, os menores infratores pularam o muro e a grade de segurança do pavimento. Outros jovens tentaram fugir, mas foram impedidos por policiais. No começo da semana, uma rebelião foi feita na mesma unidade.


Policiais Militares fizeram uma ronda ostensiva nas redondezas, para tentar encontrar os fugitivos, mas não obtiveram sucesso. Uma sindicância foi aberta na noite desta quinta-feira para apurar as causas da fuga.
No dia 16, internos da Fundação Casa de Praia Grande realizaram uma rebelião por volta das 19h30. Dois agentes socioeducativos foram feitos reféns no local.


Também em Praia Grande, no último dia 7, um grupo de 18 internos fugiu da Unidade 2.  Dois foram recapturados e um morreu durante tentativa de assalto. Além disso, um adolescente foi baleado de raspão na tentativa de fugir, mas não corre risco de morte.



Internos fazem 4ª rebelião do mês na Fundação Casa de Praia Grande, SP


18 jovens fugiram e sete já foram recapturados.

Cidade registra a quarta ocorrência em menos de um mês.



Internos da Fundação Casa de Praia Grande, no litoral de São Paulo, iniciaram mais uma rebelião na noite desta segunda-feira (23). É o quarto incidente registrado nas unidades da cidade neste mês de julho. 18 internos da unidade II conseguiram fugir e, até às 8h desta terça-feira (24), sete haviam sido recapturados. Em nota, a assessoria da instituição disse que a Corregedoria vai apurar o motivo da fuga dos menores.

O jovens abriram um buraco no muro para escapar, mas a maioria saiu pelo telhado e pulou as grades da instituição. Na confusão, os internos colocaram fogo em objetos dentro da unidade, como em uma cabine de segurança. No começo da noite havia sido divulgado pela Polícia Militar que sete menores haviam fugido e dois haviam sido recapturados. No final da noite o dado foi atualizado e o número de fugitivos pulou para 18. Até às 8h desta terça-feira (24) sete haviam sido recapturados. Um grupo da corregedoria da Fundação iniciou processo para instaurar a sindicância e apurar as causas do tumulto.
Em nota, a assessoria de imprensa da Fundação disse que funcionários da Fundação CASA controlaram a situação no centro socioeducativo. Ainda de acordo com eles, a Corregedoria Geral da Fundação CASA instaurou uma sindicância para apurar o motivo da fuga. A unidade II tem capacidade para abrigar 56 internos, mas no momento da fuga abrigava 43.

Os moradores que vivem ao lado da unidade reclamam das constantes fugas de internos no local. “A situação é alarmante. A gente perdeu a nossa vida. Falaram no começo que isso aqui ia ser uma faculdade. Não tem mais como dormir aqui. Essa semana inteirinha está tendo confusão”, conta o motorista Willians de Moraes.

Há quatro dias, no dia 19 de julho, a confusão começou após a fuga de quatro adolescentes. Quatro menores quebraram a parede do quarto, pularam o muro e a grade da unidade e, depois, conseguiram fugir. Depois da fuga, durante toda a noite, os jovens que continuavam dentro do prédio gritavam nas janelas dos quartos e batiam nas portas.

No dia 16, a rebelião aconteceu no último andar do prédio, onde fica o ginásio da instituição, atearam fogo nos colchões e destruíram as pilastras de sustentação do edifício. Segundo a Polícia Militar, dois funcionários foram feitos reféns e um dos agentes foi visto com um artefato parecido com uma faca no pescoço. Além da PM, equipes do grupo de apoio da Fundação Casa foram chamadas para controlar a situação.

Nove dias antes, no dia 7 de julho, 18 jovens tentaram escapar da unidade de Praia Grande. Destes, dois foram recapturados e um morreu depois de fugir. Os jovens podem ser atendidos na Fundação Casa até os 21 anos incompletos, e o judiciário é quem os libera após uma avaliação.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

O plano de carreira do tráfico

Condições de trabalho propostas pelo crime organizado fazem com que adolescentes se rendam ao comércio




Em alguma esquina de São Paulo um menino olha de um lado para o outro à espera de algo que nem ele sabe o que é. Em minutos, o próximo cliente pode aparecer. Ou a polícia. Ele não sente medo porque “a vida do crime é assim mesmo”, conforma-se. Ele e outros milhares formam o exército do crime organizado, o monstro silencioso que alista jovens da cidade sem que ninguém saiba como pará-lo.


Nos ataques às bases da Polícia Militar no último mês, vários crimes tiveram a participação de menores, segundo a Secretaria da Segurança Pública. O coronel Roberval França, comandante-geral da PM, chegou a declarar que “é necessária uma revisão do nosso aparelho legal”, sugerindo que menores de 16 anos sejam mandados para a cadeia como criminosos comuns.


Dados da Fundação Casa de São Paulo, porém, apontam crescimento só no índice de internações por tráfico de drogas. Em 2006, esse número era de 21%. Em 2012, dobrou: 42% dos menores infratores foram flagrados traficando.


Poucas horas de trabalho por semana, salário muito acima do oferecido no mercado formal e um plano de carreira bem definido. São essas as oportunidades dadas pelos traficantes a jovens de 14 a 17 anos, a maior parte sem formação cultural e carente de estrutura familiar.


“Como vamos convencê-los a aceitar um subemprego ‘honesto’ em troca de um salário baixo, onde ele vai ser obrigado a pegar três conduções para ir e outras três para voltar e ainda exigir que ele vá para a escola pública à noite, onde nem mesmo a professora quer que ele aprenda algo?”, questiona o desembargador Antonio Carlos Malheiros, coordenador da Infância e Juventude do Tribunal de Justiça de São Paulo.


O campana, função mais baixa na hierarquia do tráfico (veja ao lado), ganha R$ 300 por semana. Em um mês, o adolescente arrecada o dobro do salário mínimo, além de outras “vantagens” por fazer parte do crime organizado. “Eles conquistam fama, meninas bonitas e o poder do revólver na cintura”, diz Malheiros.


Política punitiva/  A apreensão de traficantes adolescentes subiu. Em 2010, foram 23,6 mil flagrantes feitos pela Polícia Militar. No ano passado, 28,2 mil.


Para a cientista social Liana de Paula, especialista em adolescentes em confronto com a lei, os números refletem um novo olhar da polícia sobre esse fenômeno criminal. “A PM opta pela apreensão dos adolescentes como uma maneira eficaz de combater o crime, mas a estrutura do tráfico é mais complexa e exige um trabalho de inteligência que vai além”, afirma. Os menores são varejistas, facilmente substituíveis.


Berenice Gianella, presidente da Fundação Casa, acredita que a saída para controlar a participação dos menores no tráfico está em atendimentos sociais mais efetivos e não na política punitiva do Judiciário de São Paulo. Sobre a redução da maioridade penal, ela afirma que essa é uma “falácia”. “Se você questionar o jovem, ele dirá que está preso e não apreendido. Muitas vezes fica aqui mais tempo do que o maior na cadeia”, afirma.




Malheiros admite que essa é a visão da Justiça sobre o tema. “Resta ao Judiciário a tarefa triste de reconhecer a total falência do Estado e internar o menino pego com pequena quantidade de crack e uma arma. Ele vai ser punido, mas não significa que vai ser corrigido”, reconhece.


Castigos na infância provocam violência, conclui estudo da USP


Estudo da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo), realizado em 11 capitais brasileiras, revelou que 70% dos 4.025 entrevistados, de todas as idades, apanharam na infância. Em 20% dos casos, as agressões eram frequentes. Os pesquisados que afirmaram ter sofrido agressões físicas quando crianças também foram os que escolheram a opção “bater muito” em seus filhos como forma de castigá-los.




O levantamento foi feito em 2010 e divulgado no mês passado pelo NEV (Núcleo de Estudos da Violência), da USP. O mesmo estudo foi elaborado em 1999. Embora o percentual dos que dizem ter sido agredidos na infância tenha caído, o índice ainda é considerado alto por especialistas.


Berenice Giannella, presidente da Fundação Casa, acredita que a falta de estrutura familiar é um dos fatores determinantes para facilitar a aproximação entre menores e o crime organizado. “Existe um contexto de desagregação familiar: pais que não têm controle sobre seus filhos somados à inconsequência do adolescente”, explica.


O desembargador Antonio Carlos Malheiros questiona: “É mais fácil admirar o pai bêbado, ausente, ou o traficante armado e cheio de poder?”.


Os dois menores entrevistados pelo DIÁRIO nesta reportagem não conheceram seus pais. As mães deles eram ausentes: uma está presa e a outra, morta. “Nunca tive carinho de pai. Não sei o que é isso, não. Acho que vou fazer diferente quando tiver o meu pivete”, diz Diogo (nome ficíticio).


CAMPANA
É a função mais baixa na biqueira. São adolescentes que ficam escondidos na “quebrada” e avisam quando a polícia está chegando. A remuneração gira em torno de R$ 300. Os traficantes costumam ajudar os menores com R$ 10 para alimentação, além de refrigerantes e chocolates.


VAPOR
É quem vende a droga nos pontos de tráfico. Tem a responsabilidade de tratar bem a clientela e é cobrado caso suma dinheiro ou drogas. O “salário” é de R$ 500 a R$ 700 por semana, mas pode ser  maior se as vendas superarem a expectativa do “patrão”.


ABASTECE
Também conhecido como “avião” é quem fornece as drogas para a biqueira. O cargo se divide em dois turnos. Ele também acumula a função de recolher o dinheiro dos vapores e conferir se as finanças estão em ordem. Ganha até R$ 700, mais 10% da droga vendida, dependendo da política interna da biqueira.


GERENTE
Cargo de confiança, ocupado por quem já tem uma “caminhada”  junto aos traficantes. Essa pessoa tem relacionamento estreito com o dono da biqueira e a função de administrar os funcionários para que tudo corra bem. Controla os gastos e lucros, esconde as drogas, controla o fornecimento e faz pagamentos. Ganha até R$ 2 mil por semana. Se controla mais de uma biqueira é chamado de gerente-geral.


PATRÃO
É o dono da biqueira. Ele decide os salários, compra a droga, repassa o dinheiro para outros setores do crime organizado, dá ajuda para familiares de presos e “fortalece” os irmãos na cadeia. O lucro dele varia conforme o fluxo dos pontos de venda de drogas sob seu comando.


MICHEL*, 17, internado na Fundação Casa


“Na minha ficha constam sete passagens, mas eu me lembro de 12. Já corri de polícia, já levei tiro, apanhei. Tudo isso traficando. Antes de ser do movimento, queria uma bicicleta. Na biqueira, consegui a melhor de todas. Já comprei tênis de marca de playboy noia por R$ 5. Os caras sobem o morro  atrás de pedra, vendem até a mãe para conseguir. Eu era patrão, usava roupas de marca, pegava baladas, muita mulher. Mas no crime são três caminhos: cadeira de rodas, cadeia ou cemitério. Na minha cama, fico pensando: o boy continua viciado, mas livre. E eu que só vendia? Tô aqui. Preso.”


DIOGO*, 17 ANOS, interno da Fundação Casa


“Fumei o primeiro baseado aos 13 anos. Com 14 estava na biqueira. Comecei vendendo porque minha mãe tinha um conhecimento no crime. Em dois anos, eu era gerente-geral na Favela Buraco Quente, nas Águas Espraiadas. Comprei uma casa e deixei equipada. Tinha TV de plasma e cama box. Eu passei muita fome quando era moleque e o que eu mais gosto é de comer tudo o que tenho vontade. Quando não estou preso, como o dia inteiro. Perdi as contas de quantas pessoas roubei, mas só senti pena uma vez. Não fui para o crime por emoção, não. É necessidade. A gente entra nessa vida porque precisa.”






extraido do site: http://www.redebomdia.com.br

domingo, 22 de julho de 2012

Uma nova campanha, tomara que essa moda pega

Pai entreguem seus filhos infratores para a policia !!!


Pai entrega o filho drogado a policia



Pai entrega o filho homicida a policia




Pai entrega o filho Traficante a policia




Pai entrega o filho que cometeu homicidio em Curitiba a policia





Pai entrega o filho a policia em Cambé




Pai entrega o filho a policia, desempregado empresta dinheiro para devolver o que o filho roubou






"Funça news" - Coisa de Pai né, as mães restam apenas chorarem na porta da fundação pelos seus filhos, santinhos !! coitadinhos !! queimam colchão quebram tudo agridem funcionarios !! Estão cumprindo medida socioeducativa  são bem tratados tendo que estudar, cursos, atendimento técnicos pedagógicos, psicologicos, 
5 refeições por dia, coisa que muitos adolescentes carentes nem sonham em ter - o estado gasta em média 3.000 mil reais por cada um. "porque as mães de maio não lutam para impedir que mais adolescentes entrem no mundo do crime ?


passar a mão na cabeça não adianta nada, erraram e vão ter que pagar, sendo privado de sua liberdade, refletindo sobre o mau que fizeram, aprendendo a ter respeito.

veja mais noticias nas ultimas 24 horas envolvendo adolescentes no mundo do crime

Click nos link e veja a reportagem na integra :


Adolescente é apreendido duas vezes em três dias suspeito de vender crack

Adolescente é detida por suspeita de fornecer drogas em João Pessoa
Polícia apreendeu 1,5kg de crack e R$ 12 mil.
Droga seria de um presidiário de Santa Rita...

Adolescente de 17 anos é apreendido por tráfico e porte ilegal de armas
Após receberem uma denúncia anônima, policiais militares (PMs) da Força Tática apreenderam um adolescente de 17 anos por tráfico de drogas e porte ilegal de arma...

Adolescente é apreendido por tráfico de drogas
foram apreendidas 40 porções de maconha, uma balança, uma marretinha e um rolo de papel alumínio...

Adolescente é flagrado durante assalto a uma casa
Três moradores foram rendidos em uma casa no bairro da Campina.
Polícia Militar passava pelo local e flagrou a ação...

Adoslecente é apreendido após roubar sorveteria
Um adolescente de 16 anos entrou para as estatísticas de crimes praticados nesta faixa de idade...

Dois homens são detidos por suspeita de tráfico em Boituva, SP
Com eles ainda estava uma adolescente de 15 anos.
Com o grupo foram encontrados pinos de cocaína e dinheiro...

Adolescente que assaltou taxista com arma de brinquedo estava em liberdade assistida

Um dos ladrões, de 17 anos, estava em liberdade assistida.
Motorista chegou a lutar com um dos bandidos.


Dois homens assaltaram um taxista na madrugada deste sábado (21) em Itu (SP). Os ladrões usaram uma arma de brinquedo para render a vítima.
De acordo com o boletim de ocorrência, o taxista suspeitou dos passageiros e pediu para outro carro seguir ele durante a corrida. Em um trecho da rodovia Convenção, os dois anunciaram o assalto. O motorista do taxi percebeu que a arma não era de verdade e agrediu um dos assaltantes.
O outro taxista, que parou para ajudar, não conseguiu deter os homens que fugiram. Em ronda pela cidade, os policiais conseguiram capturar um dos envolvidos, um menor de 17 anos. O dinheiro do taxista não foi recuperado e o menor foi apreendido e levado para a Fundação Casa de Sorocaba. Ele já respondia por tráfico de drogas e estava em liberdade assistida.

sábado, 21 de julho de 2012

Autoridades discutem lei de menores de idade

Crimes mais comuns entre os adolescentes de Sorocaba estão ligados a roubo, tráfico e estupro


Sorocaba reuniu na manhã desta sexta-feira (20) autoridades responsáveis por lidar no dia a dia com os menores infratores. Por iniciativa da Diretoria Regional de Assistência e Desenvolvimento Social, aconteceu o 1º Seminário Regional sobre o Sinase (Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo), a lei federal 12.594/12, que entrou em vigor em abril deste ano. A lei foi sancionada em janeiro de 2012 e teve prazo de 90 dias para vigorar em todo o país.

O evento, ocorrido no auditório da FUA (Fundação Ubaldino do Amaral), reuniu a presidente da Fundação Casa (antiga Febem), Berenice Giannella, além do  juiz da Vara da Infância e juventude de Sorocaba, Gustavo Scaf de Molon, o promotor da Infância e Juventude, Antonio Domingues Farto Neto, e a defensora pública Fabiana Oliveira Rezende.

A questão é como tratar jurídica e tecnicamente a aplicação de medida socioeducativa ao adolescente em conflito com a sociedade, explicou Berenice Giannella. Segundo ela, “a forma de execução da medida socioeducativa em São Paulo já atende os pressupostos do Sinase”. Antes de se tornar lei, o Sinase era uma norma de orientação do Conselho Nacional da Criança e do Adolescente, que a Fundação Casa já procurou seguir, desde 2006, quando ocorreu sua mudança institucional, deixando de ser a fundação Estadual para o Bem-Estar do Menor (Febem).

Cerca de 200 pessoas, entre juízes, promotores, gestores, técnicos e conselheiros dos direitos e tutelares que trabalham no atendimento, promoção e defesa dos direitos de crianças e adolescentes na região, em diferentes esferas– Judiciário, Defensoria Pública, entre outros estiveram presentes nesse encontro de ontem.

Mantém a média/ A média de casos atendidos na Promotoria da Infância e Juventude de Sorocaba é de um por dia, embora jpa tenha ocorrido de em um único dia serem atendidos cinco casos em Sorocaba. A informação foi passada ontem ao BOM DIA pelo promotor da Infância e Juventude de Sorocaba, Antônio Domingues Farto Neto, que participou  do Seminário Regional sobre o Sinase.

De acordo com o promotor, “os casos mais comuns atendidos em Sorocaba são tráfico, assalto a mão armada e até mesmo estupro”.
Para resolver, ou ao menos amenizar o problema, o promtor entende que “é preciso diminuir a idade penal para 12 anos ou 16 anos, dependendo de um estudo e para cada caso, mas é preciso mudar.”

O promotor entende que “o grande problema dos crimes praticados  é que o jovem acredita que vai sair ileso de qualquer punição. E não é bem assim”, informa Farto Neto.

Exemplo/ No dia 16 de junho passado, o BOM DIA publicou reportagem que mostra a rotina de jovens vendendo drogas  na avenida Ulysses Guimarães, que abrange os bairros Parque das Laranjeiras e Jardim Santo André 2, na zona norte da cidade. “Esse é um exemplo. Mas a família deve ficar atenta porque esse filho vai ter uma medida sócioeducativa e será encaminhado para Fundação Casa”.

Mais varas
O promotor da Infância e Juventude de Sorocaba, Antônio Domingues Farto Neto, defende que Sorocaba precisa ter mais uma Vara da Infância e Juventude. “Temos só uma. Poderíamos ter até três”, acredita

Fundação Casa
Sorocaba possui cinco centros de atendimento socioeducativo para adolescentes infratores do município e de comarcas próximas cidade. São unidades que oferecem atendimento inicial, internação provisória, internação-sanção, internação e semiliberdade.

400
é o número total de vagas oferecidas aos infratores nas cinco unidades instaladas em Sorocaba

Importância do Sinase
O promotor Farto Neto explica que o Sinase é importante por padronizar as normas de conduta da promotoria e justiça. Ele lembra que “existem diferenças de uma região brasileira para outra. Até mesmo entre cidades do mesmo Estado existe essa desigualdade.” Segundo ele essas diferenças  muitas vezes pode causar diferentes interpretações dos fatos. “Por isso, é importante estabelecer alguns padrões e debater como as medidas socioeducativas devem ser aplicadas em cada situação". esclarece ela.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Furto de motos aumenta quase 250% nos últimos dois meses em Lins, SP

Grupo de 10 adolescentes foi detido por cometer os crimes.
Três deles foram encaminhados para Fundação Casa.


Em Lins (SP), o número de furtos registrados aumentou quase 250% nos últimos dois meses. Depois de uma ação que prendeu uma quadrilha responsável pelos furtos a polícia espera que os crimes diminuam.

De acordo com o delegado seccional da cidade, Luiz Roberto Bertozo, os furtos feram praticados por um grupo já identificado de 10 adolescentes, todos menores. O Centro de Inteligência da Delegacia Seccional constatou que não se tratavam de crimes patrimoniais e sim para uso. Foi desencadeada uma operação com recuperação da quase totalidade dos veículos.

Ainda segundo Bertozo, um único menor praticou nove furtos de motos. Com o grupo a polícia encontrou 15 veículos. Três envolvidos nos crimes foram encaminhados à Fundação Casa.

De acordo com o responsável pela DIG (Delegacia de Investigações Gerais) a maioria das motos furtadas foram recuperadas, pois os adolescentes usavam os veículos por uma noite e depois abandonavam as motos.

Os furtos eram praticados, na maioria das vezes, no Centro de Lins. Nos quatro primeiros meses do ano, a média deste tipo de crime era de oito casos por mês. Em maio, o número saltou para 19 e em junho para 28.

O delegado orienta a população a ajudar. “Não se distrair deixando a chave no contato, o capacete ou o documento sobre o veículo é uma das formas de evitar furtos e roubos. Além disso, mesmo que seja uma parada rápida é importante trancar o veículo e acionar o alarme”, explica o delegado.

Fuga na unidade Praia Grande

Quatro adolescentes fogem da Fundação Casa de Praia Grande

De A Tribuna On-line

Quatro adolescentes fugiram da Unidade 1 da Fundação Casa de Praia Grande, na noite desta quinta-feira. Após quebrarem uma parede, os menores infratores pularam o muro e a grade de segurança do pavimento. Outros jovens tentaram fugir, mas foram impedidos por policiais. No começo da semana, uma rebelião foi feita na mesma unidade.

De acordo a assessoria de imprensa da Fundação, os adolescentes que não conseguiram fugir iniciaram um tumulto no local, fazendo muito barulho e batendo nas portas. Em função disso, a energia foi cortada no prédio, para evitar que os jovens colocassem fogo no local.

Policiais Militares fizeram uma ronda ostensiva nas redondezas, para tentar encontrar os fugitivos, mas não obtiveram sucesso. Uma sindicância foi aberta na noite desta quinta-feira para apurar as causas da fuga.
Créditos: Bruno Miani
A Polícia Militar procura por mais de 15 internos que fugiram da fundação nos últimos dias
A assessoria de imprensa informou à reportagem que a segurança deve ser aumentada no local. A administração da fundação discute a possiblidade de aumentar os muros da unidade.

Outras Ocorrências

Só este mês, esta é a quarta ocorrência em unidades da Fundação Casa. No último dia 16, internos da Fundação Casa de Praia Grande realizaram uma rebelião por volta das 19h30. Dois agentes socioeducativos foram feitos reféns no local. 

Os internos provocaram um incêndio no interior da Fundação, ateando fogo em colchões e roupas. A Equipe da Força Tática da Polícia Militar e o Grupo de Intervenção da Fundação precisaram se dirigir ao local. Três viaturas da PM e um caminhão do Corpo de Bombeiros foram mobilizados.
Créditos: Bruno Miani
No último dia 16, os internos renderam quatro funcionários e atearam fogo em colchões
A reportagem conversou com a madrasta de um dos internos e, segundo ela, o motivo da rebelião seria os maus tratos sofridos pelos menores e praticados pelos funcionários. 

Segundo a assessoria, a Corregedoria da Fundação Casa esteve no local para apurar os motivos. De acordo com informações, os detentos não tinham nenhum requerimento específico. 

Também em Praia Grande, no último dia 7, um grupo de 18 internos fugiu da Unidade 2. Por volta das 20h30, eles renderam dois agentes socioeducativos, estouraram o portão e saíram da instituição. 

Dois foram recapturados e um morreu durante tentativa de assalto. Além disso, um adolescente foi baleado de raspão na tentativa de fugir, mas não corre risco de morte. O incidente ocorreu quando o grupo era conduzido para os dormitórios - antes, estavam na quadra poliesportiva.

Já em Itanhaém, no último dia 9, também uma segunda-feira, internos fizeram quatro funcionários reféns. Após uma briga entre eles, um grupo de adolescentes iniciou uma confusão no centro socioeducativo enquanto estavam sendo levados aos dormitórios. Ninguém ficou ferido. 

Situação é preocupante, diz sindicato

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Entidades de Assistência e Educação à Criança, ao Adolescente e à Família do Estado de São Paulo (Sitraemfa), Júlio da Silva Alves, que representa os funcionários da Fundação Casa, disse no ultimo dia 17, após o tumulto na noite do dia 16, que a situação em Praia Grande é preocupante. 

De acordo com ele, a unidade da Fundação casa em Praia Grande é problemática em função da localização. Ela fica no meio da comunidade, que acaba dando suporte aos internos.

Além disso, Júlio diz que as ameaças a funcionários destes centros são constantes. “Eles são abordados na rua, no caminho do trabalho, e ameaçados. Deveria haver policiamento ostensivo nas imediações destas unidades”. 

O consumo de drogas é outra questão polêmica. “Há pessoas que jogam drogas de fora para dentro destas unidades, favorecendo o abuso de entorpecentes dos internos”. Deste modo, a reabilitação dos jovens é questionada. “As medidas socioeducativas não estão tendo eficácia nestes centros. Os funcionários não conseguem cumprir seu papel frente à sociedade e acabam se tornando reféns da situação. Quando cobram certas posturas dos internos, sofrem ameaças”.

terça-feira, 17 de julho de 2012

Internos da Fundação Casa realizam rebelião, em Praia Grande

Internos da Fundação Casa (antiga Febem) de Praia Grande, no litoral de São Paulo, iniciaram uma rebelião por volta de 21h desta segunda-feira (16). Eles se reuniram no último andar do prédio, onde fica o ginásio da instituição, atearam fogo nos colchões e destruíram as pilastras de sustentação do edifício.

Segundo a assessoria de imprensa da Fundação, por volta das 19h30, no momento em que deixavam o jantar e seguiam para os dormitórios, onde iriam fazer a higienização antes do início de atividades pedagógicas, alguns dos adolescentes, nenhum deles armado, renderam dois agentes de apoio socioeducativo, ambos do sexo masculino. Outros internos resolveram quebrar cadeiras e mesas, cujos pedaços de madeira acabaram virando armas, e atearam fogo em colchões.


Segundo a Polícia Militar, dois funcionários foram feitos reféns e um dos agentes foi visto com um artefato parecido com uma faca no pescoço. Além da PM, equipes do grupo de apoio da Fundação Casa foram chamadas para controlar a situação. Um grupo do governo do Estado que age dentro dos presídios foi até o local com soldados armados com cacetetes e escudos.

Por telefone, a assessoria de imprensa da fundação informou que os próprios funcionários da instituição negociaram com os adolescentes, que se entregaram. Ainda de acordo com assessoria, por volta de 23h40 um grupo da corregedoria da Fundação iniciou processo para instaurar a sindicância e apurar as causas do tumulto. Nenhum menor ou funcionário foi ferido na rebelião. O centro abriga cerca de 40 jovens e tem capacidade para 56 pessoas.

Há menos de 10 dias, no dia 7 de julho, 18 jovens tentaram escapar da unidade de Praia Grande. Destes, dois foram recapturados, um morreu depois de fugir e os demais ainda continuam foragidos. Os jovens podem ser atendidos na Fundação Casa até os 21 anos incompletos, e o judiciário é quem os libera após uma avaliação.


Créditos: Bruno Miani
atearam fogo nos colchões



destruíram as pilastras de sustentação do edifício




equipes do grupo de apoio da Fundação Casa












segunda-feira, 16 de julho de 2012

Fundação casa limeira - um ano de atraso nas obras

Por este motivo foram suspensas as transferências





Cr$ 8.000.000,00 de envestimento
 a contrutora MVG não conseguiu entregar em nenhum dos prazos

DA DROGA PARA A LAMA


Da droga para a lama: imagens chocantes mostram a destruição física de viciados

Depois de algum tempo, os cabelos já não são os mesmos. O rosto perde a cor. As bochechas somem. Os dentes caem.  A pele ganha manchas, olheiras, rugas, machucados. Os olhos perdem completamente o brilho.
Esses são os efeitos físicos mais visíveis causados pela uso de drogas pesadas, incluindo cocaína, heroína e metanfetamina – como você pode ver nas chocantes imagens abaixo.
As fotos à esquerda mostram viciados em drogas ao serem presos pela primeira vez. As da direita revelam as mesmas pessoas algum tempo depois, durante a segunda, terceira ou quarta passagem pela cadeia. As imagens foram organizadas pelo gabinete do xerife do Condado de Multnomah, no Estado de Oregon, nos Estados Unidos, com o objetivo de alertar a população para os efeitos reais das drogas.
E são apenas os efeitos físicos. Imaginem os efeitos psicológicos. Assustador, não?!

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Fotos com diferença de 7 anos

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Diferença de 3 anos

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Diferença de 3 anos

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Diferença de 4 anos

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Diferença de 2 anos

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Diferença de 4 anos

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Diferença de 7 anos

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Diferença de 6 meses

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Diferença de 4 anos

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Diferença de 11 anos

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Diferença de 8 meses

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Diferença de 1,5 anos

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Diferença de 2,5 anos

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Diferença de 1 ano

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